Promovendo o desenvolvimento do consórcio que vai criar 420 postos de trabalho e gerar volume de negócio de 550M€/ano.

AA ATE (Aliança para a Transição Energética) e o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação assinaram o termo de aceitação para uma constelação de projetos que impulsiona o desenvolvimento de um ecossistema verdadeiramente estruturante para a transição energética e para a descarbonização.

Muito relevante para o futuro da energia em Portugal, a ATE vai criar 420 postos de trabalho qualificados diretos em Portugal e gerar um volume de negócio esperado de 550M€/ano, promovendo a redução de gases de efeito de estufa (até 3,4M toneladas de CO2) e desenvolvendo um leque de produtos dos quais mais de 80% destinados a exportação.

A ATE está integrada na agenda do RNC2040 – Roteiro para a Neutralidade Carbónica e é constituída por uma rede de 80 parceiros, que mobiliza um total de 52 empresas e 28 Entidades do Sistema de Investigação & Inovação, designadamente pela Efacec, na liderança, e pelos parceiros MC (Sonae), Capwatt, Smarternergy, Etermar, SEL (Smart Energy Lab), Tekever, PRF, INEGI, INESC ID e INESC TEC, entre muitos outros.

O consórcio visa capitalizar as oportunidades de criação de valor no contexto da Descarbonização, Descentralização e Digitalização do sector da Energia, promovendo, em Portugal, um ecossistema nacional competitivo único à escala internacional.

“A assinatura do termo de aceitação representa a viabilização do consórcio e vem acelerar o início das atividades da agenda prevista da ATE – Aliança para a Transição Energética. Este é, sem dúvida, um momento de viragem, possível devido ao forte compromisso e envolvimento dos vários parceiros. Acreditamos que a ATE vai ter um grande contributo para a mudança do paradigma da descarbonização, tendo na base a inovação e a tecnologia portuguesas. “afirma Rui Lameiras, Coordenador Geral do Projeto e representante do Líder de Consórcio, a Efacec.

A Aliança para a Transição Energética estrutura os múltiplos projetos em seis pilares verticais, orientados à competitividade estratégica e criação de valor. Cobre transversalmente o sector da energia, incluindo as comunidades energéticas e as micro-redes, a geração de base renovável, a eficiência e transição energética nos utilizadores industriais, comerciais e residenciais, a mobilidade sustentável e as infraestruturas de interligação e sector-coupling, nomeadamente as redes de eletricidade e de gás.

Os projetos são alavancados por pilares horizontais e cross-cutting, consolidando ligações sinérgicas na digitalização, circularidade, capacitação e formação avançada, industrialização e internacionalização, e nos laboratórios de suporte.

Para além do valor intrínseco gerado pelo plano, a Aliança propõe-se a criar as bases fundacionais de um ecossistema colaborativo a longo prazo, suportado em plataformas digitais, de inovação e industriais, potenciando externalidades em rede.

Com o target exportador de mais de 80% do volume de negócios gerado, esta nova oferta de valor contribuirá para criar infraestruturas que permitem a redução de emissões no sector da energia em Portugal e em múltiplas geografias internacionais.